4 de abril

Bom dia. Aperta F5, atualizou? IBGE divulga que o Brasil está 72 km² maior. O estudo ajustou o total da área do país para 8.510.417,771 km². Segundo o IBGE, o aumento do território deve-se a novos delineamentos de fronteira internacional em trechos do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na edição de hoje:

  • Quanto vale um influencer? Marcas trocam sociedade por marketing

  • Cuidado com a promessa de renda passiva. Investimentos tem riscos e vale a pena conhecê-los

  • Quanto custa estudar em Harvard? A conta fecha?

  • Marquezine em Hollywood. Atriz estrela em filme da DC

Atenção e influência é o novo dinheiro

Para se desenvolver e crescer, empresas buscam aportes de capital de investidores em troca de uma participação no quadro societário.

Usualmente esse aporte é feito com dinheiro, mas um novo modelo propõe uma alternativa: mídia pela participação.

Media for equity

O Nubank, em junho de 2021, fez um acordo desse com a Anitta. Tornou-a embaixadora da marca, surfando no alcance da cantora em troca de um pedacinho da sociedade. Esse modelo é o chamado media for equity.

Chegando no Brasil a passos de tartaruga…

…Mas chegando. Segundo pesquisa feita pela consultoria mediaforgrowth, cerca de 1,5 mil acordos nesse modelo foram realizados, mundialmente, desde 1996. No Brasil, não chegou à marca de 50.

O poder do influencer

A cantora mais rica do mundo deve a maior parte de sua fortuna a uma marca, e não à suas músicas. Rihanna, com um patrimônio pessoal estimado em torno de U$1,4bi, é sócia da Fenty Beauty junto do império de marcas LVMH.

Um fundo de investimento no modelo media for equity

O 4Equity quer transformar empresas de mídia em investidoras de startups. Com um patrimônio de R$500milhões, o fundo pretende alocar esses recursos em mídia e trocá-la por equity (participação nas startups).

O fundo diz que consegue, por sua escala e conexões, negociar melhor com influencers e com isso faz melhores negócios além de permitir às startups pagar pela divulgação sem drenar o caixa.

E a pergunta que não quer calar, qual celebridade você acha que combina mais com o Papyro? Aguardamos pelas melhores respostas🙃

Um alerta para quem acha que FIIs são a fonte milagrosa da renda passiva

Os fundos imobiliários alcançaram a marca de dois milhões de investidores no início deste ano.

Crescimento rápido no número de investidores

No final de 2018, a classe de fundos imobiliários tinha 200 mil investidores, número que cresceu para 645 mil no ano seguinte e, posteriormente, alcançou um milhão em 2020

Muitos mal acostumados

Os investidores eram seduzidos pela robustez dos rendimentos distribuídos mensalmente pelos fundos imobiliários de “papel” e “tijolo”, como são chamadas as carteiras que investem, respectivamente, em títulos de renda fixa do setor imobiliário e em imóveis físicos, como shoppings, galpões logísticos e lajes corporativas. Tudo eram mil maravilhas.

A influência da pandemia

Com a chegada da pandemia, porém, houve uma mudança na preferência dos investidores de fundos imobiliários.

  • A escalada da inflação turbinou os dividendos dos fundos imobiliários de papel, que têm suas dívidas atreladas aos indexadores IPCA ou CDI.

  • Por outro, os sucessivos aumentos da taxa de juros prejudicaram os fundos de tijolo, uma vez que a Selic em patamar elevado inibe a expansão do setor imobiliário, que precisa de crédito acessível para financiar as obras dos empreendimentos.

É preciso atenção

Para quem investe receber os tão sonhados dividendos, é necessário que do “outro lado” dos fundos imobiliários tenha quem pague as parcelas. Com os juros altos, essas parcelas dos títulos dentro do fundo subiram e começa a surgir um cenário de potencial alta da inadimplência nos FIIs.

Prós e contras

Fundos imobiliários é um tipo de investimento que atraiu várias pessoas sobretudo pela “renda passiva” que pinga mensalmente e isenta de impostos. Vale lembrar que investir gera retornos, mas esses vem associados a riscos.

Há fundos e fundos, e generalizações são sempre complicadas, mas é válido analisar (ou ter ajuda para analisar) o perfil de risco dos seus investimentos para não ser pego de surpresa.

Giro de notícias

Alta do petróleo. Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados) anuncia cortes de produção de maio até o resto do ano. Com a menor oferta, é esperado uma alta nos preços do petróleo para US$ 100 (R$ 508) o barril, apertando o mercado e as margens das refinarias.

Olha o tubarão. Os acidentes com tubarões em todo o mundo atingiram o menor patamar da última década em 2022: foram 57 ataques, com cinco mortes. No ano anterior, foram registrados 73 casos. o Brasil possui a maior taxa de letalidade nos ataques, de 30% (3 em 10) dos acidentes em 2021. Banhistas nem sempre respeitam avisos, olha esse vídeo filmado em Pernambuco em que os bombeiros precisam de um helicóptero para afastar as pessoas de zona de perigo de ataque.

Planos de saúde não param de subir. As operadoras de saúde aumentaram os preços agressivamente entre dezembro e fevereiro, o que levantou o debate sobre a sustentabilidade desses aumentos e o tamanho do mercado de saúde suplementar. A indústria teve um reajuste médio de 11,4% no período, com os maiores reajustes vindo do Bradesco e da SulAmérica.

Bolsonaro pode ficar inelegível? O corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, concluiu a fase de coleta de provas no processo mais adiantado contra a chapa encabeçada por Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. O caso pode levar à inelegibilidade do ex-presidente. A ação trata do encontro promovido por Bolsonaro no Palácio do Alvorada com embaixadores em julho do ano passado, quando o então mandatário fez ataques sem provas ao sistema eleitoral.

Big Ad Dollars. ByteDance, dona do TikTok, fatura US$ 80 bilhões e se iguala em vendas à sua arquirrival Tencent. O TikTok está atraindo dólares publicitários de outras plataformas, já que os profissionais de marketing estão de olho nos serviços de vídeo de crescimento acelerado. #foryou

Alugar ou comprar? Em 12 meses até fevereiro, o valor pedido para novos alugueis de imóveis subiu 17,05%, em média, em 25 cidades brasileiras, segundo o Índice FipeZap+. É a maior alta do valor da locação residencial acumulada em 12 meses em mais de 11 anos. Em dezembro de 2011, a variação havia sido de 17,30%.

Chove chuva. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) estima que os reservatórios das usinas hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste devem atingir 85,7% de sua capacidade em 30 de abril, quando se encerra a temporada de chuvas. Se o índice se confirmar, será o maior volume para o período desde 2011.

Um grande passo para a humanidade. A NASA promoveu um evento para anunciar os nomes dos astronautas que farão parte do voo Artemis 2 – a primeira missão tripulada do novo programa de exploração lunar e de espaço profundo da agência. Eles ainda não vão pousar na Lua. Isso ficará para a missão Artemis 3, prevista para acontecer entre 2025 e 2026, quando a primeira mulher e a primeira pessoa preta terão a oportunidade de pisar na Lua.

Olho na telona. Bruna Marquezine na DC. Atriz brasileira estrela em filme de super-heroi da DC, “Besouro Azul”. Veja o trailer. Filme estreia em agosto nos cinemas.

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Quanto custa estudar em Harvard?

Mesmo oferecendo subsídios, universidades de elite podem custar até US$ 90 mil por ano, ou seja, quase meio milhão de reais.

Dado que os cursos têm em média quatro anos… É, fica difícil.

Em Harvard o custo é de US$ 76.763 (matrícula, moradia, alimentação e taxas). Alunos que recebem ajuda financeira: 55% (alunos de famílias com renda anual de até US$ 75 mil podem frequentar a universidade gratuitamente).

A conta fecha?

Para efeitos comparativos, a renda média nos EUA é de U$69mil por ano. Com um custo tão alto, será que as universidades de elite valem a pena mesmo?

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