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- 28 de março
Bom dia. Você sabia que Israel é a única democracia liberal do oriente médio? Mas alguns dizem que essa democracia enfrenta riscos com o que vem acontecendo no país. O primeiro-ministro israelense, Benjamin “Bibi” Netanyahu, demitiu seu ministro da Defesa, provocando protestos em larga escala.
Na edição de hoje:
As marcas mais valiosas do Brasil. Top 10 tem quatro bancos.
TikTok bom ou mau? Depende para quem você pergunta
Em Israel… você pode concordar com o primeiro-ministro ou ser demitido
Papa descolado. Algo a entender e refletir
As marcas mais valiosas do Brasil
Avaliada em R$44,4bi, a marca do Itaú é a mais valiosa do Brasil de acordo com estudo da consultoria Interbrand.
Dos dez primeiros colocados, quatro são bancos. Somadas, as 25 marcas que compõem o ranking ultrapassaram o valor de R$ 153 bilhões, representando um crescimento de 6% na comparação com a edição anterior.
A metodologia
O levantamento utiliza metodologia de avaliação de marca desenvolvida em parceria com a London School of Economics, que analisa performance financeira, percepção e influência das marcas junto aos consumidores.
Há ainda uma análise de Força de Marca, apoiada por uma pesquisa quantitativa realizada pela Provokers.
Nesta edição, foram entrevistadas mais de 1100 pessoas, considerando homens e mulheres de todo Brasil, acima de 15 anos de idade, das classes A, B e C.
Denominador Comum
Em comum, as marcas com maior crescimento na atual edição do estudo apontam três fatores principais:
Alinhamento: o quanto a organização está comprometida com a mesma estratégia.
Empatia: quanto a empresa responde de forma ativa e eficaz aos desejos e necessidades do consumidor.
Presença: quanto a marca é considerada e relembrada no momento de decisão de compra”
Top 10
Itaú
Bradesco
Skol
Brahma
Banco do Brasil
Natura
Nubank
Petrobras
Magazine Luiza
Vivo
População e Congresso não veem o TikTok da mesma maneira
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, foi sabatinado em uma audiência em que buscava-se entender o nível de relação do governo chinês com o app e um potencial risco à segurança pública dos EUA.
Opinião sobre a audiência…
…de acordo com a população: O CEO da TikTok, Shou Zi Chew, emergiu como um Herói do Povo depois de se envolver com legisladores enfurecidos no Capitólio na semana passada.
…de acordo com o mercado/governo: O veredicto foi condenatório: um analista de tecnologia de Wall Street chamou a audiência, na qual os legisladores repreenderam Chew por cerca de cinco horas, um "desastre" para o TikTok que apenas acelerará uma proibição nos EUA ou uma venda forçada pela controladora chinesa ByteDance.
Logo no início, perguntado se consultou o governo chinês sobre como deveria ser sua postura na audiência, Chew desvio a resposta inconclusivamente. (Para todo entendedor, ele respondeu.)
Mas os usuários do TikTok assistindo à audiência viram algo completamente diferente: uma figura simpática sendo injustamente apontada por políticos desrespeitosos e analfabetos em tecnologia.
Por que isso importa: A reação negativa ao tratamento dado pelos legisladores a Chew pode tornar uma proibição ainda mais politicamente tóxica.
O TikTok informou que 150 milhões de americanos usam o aplicativo mensalmente, o equivalente a 45% da população dos EUA. E aqueles que usam o TikTok têm muito menos probabilidade de apoiar uma proibição do que os usuários que não são do TikTok.
De acordo com uma pesquisa do Washington Post , 54% dos usuários diários do TikTok se opõem a um banimento, enquanto 54% dos entrevistados que não usaram o TikTok no mês passado apoiam um banimento.
#TikTokBrasil. Esse debate sobre um possível banimento do Tiktok não ocorre apenas nos EUA. Vários outros países, como França e Índia por exemplo, tem limitações ao app. O resultado dessa audiência nos EUA pode influenciar a abordagem do governo brasileiro quanto à rede social em território brasileiro.
Ministro da Defesa em Israel diz “não” e é demitido
O primeiro-ministro israelense, Benjamin “Bibi” Netanyahu, demitiu seu ministro da Defesa ontem, provocando protestos em larga escala e escalando uma crise que agora está congelando grande parte de sua economia.
O maior grupo sindical do país, que representa quase 800.000 trabalhadores em diversos setores, anunciou uma greve.
interrompendo as partidas no Aeroporto Ben Gurion e deixando alguns hospitais com pessoal reduzido.
As universidades de pesquisa do país também estão suspendendo as aulas indefinidamente a partir de hoje.
Como chegamos aqui. Os israelenses têm protestado há meses contra o plano do governo de coalizão de extrema-direita de reformar um judiciário que afirmam ter se tornado intervencionista demais.
Os críticos dizem que esta proposta reduziria o poder do Judiciário e corroeria a democracia.
O ministro da Defesa Yoav Gallant, um membro sênior do partido político de Netanyahu, pediu publicamente ao governo para adiar sua reforma. Netanyahu o demitiu logo em seguida.
Crise política não é boa para os negócios. Você normalmente não vê as elites corporativas indo às ruas para se manifestar, mas isso está acontecendo em Israel, pois a comunidade empresarial adverte que as reformas do judiciário prejudicariam gravemente a economia do país - especificamente seu alardeado setor de alta tecnologia.
De onde veio o Waze. Israel se orgulha de ser a “nação startup” graças ao seu ecossistema tecnológico mundialmente famoso que produz unicórnios. Estima-se que 90% do setor de alta tecnologia seja financiado por investidores estrangeiros, de acordo com o jornal The Guardian. Mas muitos líderes empresariais defendem que o caminho seguido pelo governo prejudicará, e muito, a captação de novos investimentos.
O que o mundo diz. O plano atraiu até críticas nos EUA. Mais de 50 dos principais economistas de universidades americanas escreveram uma carta para Netanyahu enfatizando como um judiciário independente é fundamental para o crescimento econômico. Eles disseram que sua revisão é "prejudicial" para a causa econômica.
Olhando para frente…todos os olhos estão no próximo movimento de Netanyahu.
O que uma imagem do Papa nos diz?
Uma imagem falsa do Papa Francisco vestindo uma jaqueta branca criada pela plataforma Midjourney, que usa inteligência artificial (IA), foi amplamente divulgada na mídia, gerando discussões sobre o poder da IA de gerar conteúdo falso e realista.
Além da plataforma Midjourney, outras ferramentas como o DALL-E e o Stable Diffusion também têm o mesmo potencial de criar imagens realistas a partir de uma descrição em texto.
O uso dessas ferramentas traz reflexões sobre o impacto da IA em vários aspectos, incluindo a violação de direitos autorais e propriedade intelectual.
As imagens podem ser criadas porque as ferramentas foram treinadas em milhões de imagens da web, incluindo muitas imagens protegidas por direitos autorais.
As discussões atuais sobre a IA incluem tornar a ferramenta mais confiável, retirando vieses e descentralizando cada vez mais a IA para que ela seja ancorada na comunidade.
Para refletir. A foto do Papa não ensina sobre o futuro da IA, mas sim sobre o futuro das redes sociais e a necessidade de aprendermos a lidar com imagens falsas, vídeos e áudios falsos.
🏨 Hotel feito com impressora 3D. O primeiro hotel impresso em 3D do mundo deve ser inaugurado em Marfa, Texas, em 2023. O hotel de 250.000 m² contará com alojamentos para os hóspedes, uma piscina infinita e cabanas. O projeto é uma colaboração entre a empresária da indústria hoteleira Liz Lambert, a startup de construção Icon e a empresa de design dinamarquesa BIG. Os quartos serão criados pela impressora da Icon, que tem o tamanho de uma casa. Renders dos planos do local estão disponíveis no artigo.
💸 Silicon Valley Bank vendido. Bem, pelo menos uma grande parte dele. A First Citizens BancShares, um banco regional com sede em Raleigh, está assumindo os depósitos, empréstimos e 17 filiais da SVB que reabrirão hoje sob nova propriedade. Cerca de US$ 90 bilhões dos ativos da SVB permanecerão com a FDIC, que assumiu o controle da SVB após seu colapso épico há mais de duas semanas. A venda tem como objetivo "instilar confiança no sistema bancário", disse o CEO da First Citizens.
👀 -24 bilhões de dólares e feliz. Elon Musk comprou o Twitter por US$44 bilhões em uma das maiores aquisições de tecnologia da história. Hoje, ele vale menos da metade disso - exatamente U$20 bilhões, segundo o Wall Street Journal - e o homem mais rico do mundo parece estar muito satisfeito e diz que a empresa ainda valerá U$250bi. As ações do Twitter não estão mais na bolsa, mas os funcionários recebem parte de sua remuneração em participação da empresa, logo, para eles, esse valor importa.
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